O
amor
e o
tempo
Em que
ponto de
nossas
vidas
nossos
corpos e
almas se
separaram?
Como
isso
pode
acontecer,
se
éramos
uma
só
alma,
um
só
corpo?
Vivíamos
um
para
o
outro
sem
pensar
e
mais
nada
a
não
ser
nosso
amor?
Aos
poucos,
foi
surgindo,
um
incompreensível
desapego,
um
doloroso
desgaste.
Desavenças
foram
somando,
os
corpos
não
mais
se
atraíram,
as
almas
desoladas
choraram
sentidas.
A
rotina
chegou
e
com
tudo
acabou,
só
restaram
lembranças
daqueles
dias
de
arroubos
apaixonados,
daquele
amor
tão
bonito
que
pensávamos
eterno
seria.
Descobrimos,
juntos e
cedo
demais,
que
o
amor
não
é
para
sempre,
como
em
nossa
ingenuidade,
pensávamos.
Como
o
tempo, como
tudo
na
vida,
é
mutável,
incerto,
intempestivo
e
traiçoeiro
Antonia
Nery
Vanti (Vyrena)
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