Minha
sina
Perco-me
no
labirinto
das
palavras.
São
tantas
entradas,
tantas
saídas,
como
as
avenidas
da
vida.
E,
nessa
cidade
de
palavras,
nas
esquinas
do
pensamento,
vou
construindo
versos
sem
rima.
É
minha
sina
derramar
sonhos,
deixar
vazar
a
fantasia
e,
gota
a
gota,
ir
pintando
os
cantinhos
que
encontro
escondidos
nas
idas
e
vindas,
pelo
labirinto
das
palavras,
pelos
caminhos
da
vida.
Antonia
Nery
Vanti
(Vyrena)
|