Duae
Vitae
O andor
que
espírito
carrega
apresenta
sinais
dos anos
e se
recolhe
à
procura
de
eternidade.
Vai,
penetra
os
sulcos
da
matéria
e
contempla,
com
ternura,
o
adolescente
espírito
que
genuflexo,
brilhando
de
esperança,
acaricia
o tempo
que
imprime
Marcas
na pele.
Que
encontro
estranho
esse!
No mesmo
ser
abraçam-se,
examinam-se,
um corpo
que
envelhece
e uma
alma de
menina
que
explode
em
profusão
de vida
e teima
viver a
plenitude
do dual
contraste.
O
incauto
e cego
que só
vê
matéria,
tira-lhe
o nome e
proclama
- Velha!
A alma
criança
lhe
responde
- Louco!
Ayda
Bochi
Brum