Deixa-me
Se
nosso
amor
está
assim,
Tão
desgastado,
Os
sentimentos
desencontrados,
Os
abraços
sem
sentido,
Os
beijos
sem o
calor
antigo,
Deixa-me!
Se
nossos
corações
estão
Magoados,
Os
passos
desencontrados
Perdendo
a
cadência
Na
dança do
amor.
Então,
deixa-me!
Se
estamos
vivendo
Na
penumbra
da
indiferença,
Numa
inútil
convivência,
Remoendo
lembranças
Do que
se
perdeu
no
passado.
Peço-te,
deixa-me!
Não
queiras
decifrar
os
enigmas
De uma
paixão
destruída,
Não
enlaces
vãs
esperanças
De
recuperar
sonhos
perdidos.
Segue
a lógica
da vida.
Por
isso,
deixa-me!
Trilharás
outras
veredas,
Gerarás
novas
fantasias,
E como
sonhos
não
acabam,
Sonharás
com
melhores
dias,
Distante
dessa
comédia
Que
tem sido
nossa
vida.
Portanto,
deixa-me!
Segue
teu
destino,
Libera-te
das
algemas
Alça
teu vôo,
Procura
um novo
caminho
E num
lugar
diferente,
Constrói
teu novo
ninho!
Vai,
deixa-me!
Antonia
Nery
Vanti (Vyrena)
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